segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Talvez um dia

Eu vi o tempo passar, o vento correr, o sol esquentar e a porta bater. Bateu tão rápido que não deu tempo de me despedir e fiquei com a saudade na mão sem saber onde colocar.
Corri para um lado, para o outro e ela ali a me esquentar as mãos e ferir meu coração e eu nada de encontrar onde pousá-la.

Quis joga-la fora, passar por cima, simplesmente deixá-la e seguir em busca da trilha do esquecimento. Mas ela era um visgo que grudava e se entrelaçava apertando minhas vísceras da alma que clamava por ser libertada da dor do abandono

O tempo continuou a passar, o vento a correr, mas o sol esfriou e a porta não voltou a abrir,
talvez um dia...

Nenhum comentário:

Postar um comentário