(Este poema
foi feito inspirado no poema “Anônimos” da poeta Maria Rezende, a Maria da
Poesia, e a ela o dedico com carinho.)
Só
por hoje eu acordo
Só
por hoje eu vivo
A
cada minuto vejo e sinto coisas que serão passadas ao tempo findado que do seu
túmulo chamais voltarão
Só
por hoje sofro a dor que arde como ferida aberta com a energia que pulsa sua
presença e que mais tarde será ferida seca e triste lembrança de uma agonia que
outrora derreteram meu sorriso em lágrimas
Cada
página tem sua história, seus segredos escondidos nas linhas que passeiam por
ela e só a ela pertencem
Só
por hoje eu vivo o hoje que brevemente será ontem e jamais voltará a ser o
amanhã da esperança das vidas não vividas
Só
por hoje quero teu frescor que acorda com a esperança do amanhã e o traz para
força do viver de hoje
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