E lá vem ela, nascendo
sob o cinza da tristeza que ontem a anoiteceu, pobre angustia.
Mas entre as nuvens de
sua amargura surge o primeiro raio de ânimo que aos poucos vai lhe aquecendo a
alma da esperança. Meio tímido, cabisbaixo, sem força de brilhar com todo
entusiasmo necessário para a amargura exterminar, mas não desiste e vai vindo
entre as entranhas do desgosto e aquecendo o coração e, aos poucos, secando as
lágrimas da melancolia.
E quando menos se dá
conta depara-se com todo colorido que a força de uma esperança pode ter e dá
adeus a pobre e depressiva angustia de viver.
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