Hoje é apenas mais um dia de todos os outros que já viveste
e dos muitos mais que terás o privilégio de levantar e ver que o Sol estará lá
para te aquecer e amparar seguido dos raios do luar que te abraçarão nas noites
frias, porém necessárias para o novo dia poder nascer cada vez mais quente para
te receber!
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segunda-feira, 24 de novembro de 2014
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
A Dama da sabedoria
Ela é uma Dama de saias
rodadas, de olhos arregalados e lábios carnudos.
Ela é sábia e amorosa,
Conquistadora e apaixonada.
Tem a sede pelo saber e a
curiosidade do descobrir.
Quer a todos alcançar e se
fazer presente e permanente, sem que dela queiram se livrar.
Ela é poderosa e
transformadora.
É a Dama que abraça o
coração, esquenta a alma, abre os olhos e ilumina a razão.
Ela é a Palavra bem dita.
A espera
Como é difícil, dolorida,
amarga e infinita a espera.
Esperar pode ser um
exercício de paciência e superação dos limites da tolerância.
Nem sempre o tempo cumpre
o tempo determinado por quem tem que por ele esperar.
E como saber identificar o
limiar do desistir para inicio dar a um novo e esperançoso aguardo?
Talvez
quando o esperar passa da ansiedade do conseguir para a angustia do dissabor de
não mais querer.
A espera é válida e
saborosa quando a luz da conquista pelo que se espera é renovada, mas a medida
que ela se apaga pesarosa e insuportável torna-se o aguardo que passa a ter
dimensões de interminável.
Esperar não garante
alcançar, mas ter certeza e confiança no que se espera revigora as forças para
no aguardo permanecer.
A onda
A onda vem se deita na
areia, volta... vem e vai.
E a areia continua ali,
parada, estática, imóvel.
E a onda se achando
esperta, se derrama sobre a areia acreditando ser a dona da situação e nem
percebe que ela, a areia, vai lhe sugando aos poucos sem vestígios deixar,
fazendo-a acreditar que passa impune por seu território sem nada ter que pagar.
A areia é passiva, calada,
condescendente. Não apresenta perigo aparente, aos olhos da onda se mostra
firme e sem vontade, parecendo sempre disposta a servir de palco para ela que
vem com tudo e se derrete sem medir espaço.
Ah... pobre onda, crente,
crente que é a absoluta nem se dá conta que sem a areia para dar-lhe amparo
nenhum espaço teria para suas madeixas poder jorrar.
Ah o tempo...
E o tempo... Ah o tempo..,
Como passa e a vida segue e florescem as flores onde
outrora eram apenas botões!
É lindo ver o
nascer do futuro no hoje que de vigor se encanta no prazer do descobrir a cada
dia, a cada apagar da lua e acender do Sol...
Ando
Ando sem saber por onde nem para onde.
Ando sem destino sem rumo sem curso.
Ando ao encontro.
Ando sem saber por que nem para que.
Mas ando.
Ando sem respirar, sem pensar.
Ando para não parar.
Ando para me sentir vivo.
Ando para chegar, não importa aonde.
Ando pelos corações pelas mentes, não importa de quem.
Ando sem saber por que, mas ando.
Ando para não parar, para não pensar.
Ando, ando, ando...
Ando, mas não quero chegar, quero andar.
Ando por um fim, mas não sei qual. Não importa.
Ando por idéias não por caminhos.
Ando para atingir, não para chegar.
Ando ,ando, ando...
Ando pelos sonhos e delírios sem pensar aonde vou
pousar.
Ando sem me levantar, sem me mexer, ando com a mente
sem me controlar.
Ando por andar não por chegar.
Ando por trilhas desconhecidas pela mente, mas não pelo
coração.
Ando e chego a lugares nunca antes vistos, mas
sentidos.
Ando sem saber, mas sei.
Ando sem destino, mas com objetivo.
Ando e amo, amo e ando.
Ando sem pensar, mas sinto.
Ando sem olhos, mas vejo.
Ando sem pernas, mas não sem coração.
Ando sem a razão, mas com a emoção.
Ando, ando, ando...
Ando até aonde for.
Ando e volto.
Ando sem querer, não posso parar.
Ando pelos meus devaneios sem rumo, sem amanhã, mas
ando.
Ando sem saber aonde chegar e sim aonde ir.
Ando acorrentado a uma mente que não se prende.
Ando sempre em busca não importa do que, mas ando.
Ando pelo infinito das idéias que nunca se atingi, mas
ando.
Ando pelo louvor de andar mesmo sem chegar.
Ando por arriscar o nunca alcançar.
Ando pelos fios dos desníveis do não saber. Mas saber
para que, se não vou chegar?
Ando pelos porquês do não saber e pelo saber dos por
quês.
Ando por que ando e não importa por que ando. Ando por
que estou vivo e vivo por que ando.
Ando, ando, ando...
Angustia
Vem de dentro e como uma
lança afiada aperta e espeta o peito e sangra a alma, que chora sem saber por
que, mas chora.
Maldita seja angustia que
embaça e tonteia o ser que se vê no desespero de não ter para onde ir e tenta
fugir sem saber do que. O aperto no peito cresce e amarga-lhe a boca como se
fel estivesse a provar e quanto mais tenta livrar-se mais preso se vê nas teias
invisíveis e obscuras da angustia que parece sentir prazer em lhe torturar.
Ela é viscosa, escorre
pelo corpo e com um tiro certeiro penetra o coração fazendo dele seu escravo,
roubando-lhe as energias e calor para servir-lhe de alimento.
Maldita angustia!
De onde menos se espera...
De onde menos se espera...
Quando tudo parece
resolvido, nada mais por fazer, a vida pode surpreender...
Nada é definitivo ao ponto
de não poder mudar, transformar o que parece pronto.
Olhe em volta, abra a
mente e permita-se viver, simplesmente viver e deixar a vida entrar pelos poros
da energia.
A vida vive e o mundo
gira, simples assim...
Deixe...
Venha sem pensar, venha
sem medir, sem ponderar, sem dizer, sem fugir.
Simplesmente deixe que tua
mente mergulhe no mar das aspirações e nade ao encontro de tu mesmo sem
critérios e sem analise se irás chegar ou não, vá.
Deixe-se penetrar pela avidez
da vida sem aparar as sobras, permitas sua entrada, por inteiro e sintas seu
fervor queimar-te a alma.
Só saberás o bem que calor
proporciona, se fores capaz de seu fogo suportar.
Deixe a emoção brotar, sem
que dela tenha que fugir.
Deixe a dor fluir e
lubrificar teu ser com fruto de teu choro.
Deixe o luto seguir seu
rumo para que se dê por sanado e ao estado de alegria poder retornar.
Deixe a vida viver e a
morte morrer.
Deixe que o Sol brilhe na
noite e a Lua ilumine o dia.
Deixe o mundo virar de ponta
a cabeça para que possas dele gozar.
Deixe que a surpresa venha
para que possa te tomar pelo avesso e rir do teu espanto.
Deixe...
Deixe tudo para que o nada
não venha e te mate de vazio.
Deixe!
Dor
Ah... como gostaria de
correr entre as flores gritar e espalhar a tristeza que sinto.
Dói meu coração, mas me
alimento da dor que as lembranças de uma memória deixada nos cantos do tempo me
trazem,
Quero jogá-las fora no
mesmo instante que quero voltar ao lugar onde não há dor e sim amor, mas não
sei como lá retornar.
As memórias estão vivas,
clamam por serem revividas e as feridas se fazem de mortas, mas ao leve toque
se levantam e sangram cada vez com mais consciência da dor que parece nunca querer
cessar.
Não quero mais responder
as perguntas, buscar os motivos, identificar as culpas e esperar pela a
absolvição travestida por ter a razão.
Não quero pagar a conta,
por que não sei a quem devo, quero levantar e deixar a divida para quem se
sinta por ela responsável, ou simplesmente deixá-la no “prego”, na lista dos
títulos impagáveis por não se ter de quem cobrar.
Não posso apagar as
paginas, mas sempre poderei outras escrever.
Ela voltou...
Até que enfim você chegou!
Já estava achando que não
vinhas mais.
Fiquei acordada a noite
toda te procurando de todos os lados e nada.
Olhei em todos os cantos
do meu ser a tua procura e quando já estava quase desistindo você ressurge das
cinzas do persistir.
Que bom te ver outra vez,
esperança...
Lua...
Hoje acordei pensando
nela...
Na lua, que de redonda se
faz metade e de meia se faz cheia e assim vai iluminando o negro anoitecer do meu
pranto.
São quatro as fases da
lua, mas a uma só dedico minhas lamurias: a minguante, que disfarçada em sua fina
figura escamoteia sua luz, deixando o céu de minhas angústias a míngua. Sofre
meu coração que bate a procura do brilho que ela teima em diminuir.
Diminuta no contorno, mas
não em astúcia, pois esconde em sua sombra toda forma que mais tarde cederá a
sua irmã que se vestirá de nova para o céu poder saldar.
Ah... minha amada, minha
amiga de tantas noites sombrias em que na tua penumbra apoiei meu lamento. Por
que insistes em querer encobrir-se, sonegando teu fulgor aos que clamam por teu
esplendor¿
Mínguas tua configuração,
não tua claridade...
Oh astro celestial que me
inebria e me faz sonhar que minha amargura irá sanar ao te ver chegar,
discreta, mas imponente e poderosa fazendo o céu se abrir para te deixar entrar
e cintilar com toda sua majestade.
Vou
dormir pensando nela... Na lua minguante que tanto me faz sonhar...
O Sol da alma
O Sol da alma me esquenta
o coração e me faz sentir a emoção de estar vivo.
Dele emana a energia que
preciso para levantar todas as manhãs e me sentir vivo e pronto pelo meu mundo
lutar.
E é graças a ele que não
desisto mesmo quando olho e não vejo caminho ao redor.
Ele é a estrela do meu
viver, é dele a luz que ilumina meus olhos os fazendo ver a melhor saída.
É dele que fluem as
energias para que a noite não seja o termino e sim o intervalo necessário para
um novo dia começar com vigor e vontade do recomeço.
O Sol da alma me faz estar
vivo com vontade de viver e de seguir até onde nem eu mesmo sei que vou chegar.
Para você
Eu
bem que tentei, procurei, pensei, cheguei a escolher... mas nada que traduzisse
os dias passados ao seu lado.
A
vida não é um mar de rosas como ditam os poetas mais românticos, nem um caos
como tentam definir os mais dramáticos. A vida é feita de fases, ondulações, um
misto de felicidades e dificuldades, alegrias e tristezas, enfim, a vida é a
vida com suas peculiaridades. E eu não teria vivido de uma forma tão intensa e
sentida se não fosse pela dádiva de estar partilhando esse trecho de minha
existência com você.
Tenho
a felicidade e o grande privilégio, que devo ter conquistado quem sabe em
outras vidas porque nesta não daria tempo, de ter você fazendo parte de minha história.
Espero
com todas as minhas energias permanecer ao seu lado para todo, todo o sempre.
Você
me faz feliz!
Parabéns com amor
O aniversário é teu, mas o
presente é meu, por poder compartilhar das tuas alegrias, dos teus medos, das
tuas conquistas, das tuas dúvidas, das tuas vitórias... da tua vida.
Amo-te com todo meu
sentir, com todo meu querer, com todas as minhas veias que pulsam com o sangue
que faz meu coração bater de amor e meu corpo arder de paixão por ti. Amo a tua
ternura, o teu brilho, o teu ser, amo-te como és, sem tirar nem por. Não me
perguntes se te amaria se fosses diferente do que és, não saberia responder-te,
porque outro ser eu também haveria de ser.
Feliz aniversário!!
Poesia
Ela olhava para mim e eu fingia não ver,
Então ela ia para um lado e eu para outro,
Ela voltava me cutucava e eu dizia dela não querer
saber,
Ela se cobria com a capa do não aparecer e eu a olhava
com os olhos do não querer ver,
Ela dizia que ia e eu fingia acreditar,
Mas ela ficava por ali, atrás da moita do meu coração
esperando a hora de me conquistar,
Conquistou e eu aqui estou a lhe louvar,
A busca nunca termina, os objetivos é que se renovam,
Poema do Desamor
Apesar de você e de todo
mal que me causas, sou feliz.
Não te desejo mal, também
não poderia uma vez que amo você, mesmo não suportando conviver com você.
Queria muito um dia, quem
sabe poder sentar e conversar, olho no olho e dizer e escutar tudo que nunca
conversamos por pura incapacidade de convivência.
Onde foi que nos perdemos,
que nos deixamos? Onde foi que o seu amor virou desprezo? Se é que algum dia você
me amou.
O que deu errado?
O que há em mim que te
incomoda tanto?
Perguntas, infindáveis
perguntas sem respostas, sem porquês.
Queria muito poder te
olhar nos olhos e dizer que eu amo você, apesar de você.
Talvez um dia...
Talvez um dia nos
encontremos nesse mundo de meu Deus e quem sabe possamos nos ver de verdade,
sem ressentimentos e sem rancor, mesmo que seja sem amor.
Quero sentir...
Quero sentir...
O doce da tua boca, o
perfume do teu ser, o frescor do teu olhar, a luz da tua alma.
O calor do teu corpo, o
bater descompassado do teu coração, a angustia da tua ansiedade, o frio do teu
medo.
A pressa do teu viver, a
vontade dos teus passos em seguir e o teu grito clamando para voltar.
Quero sentir o teu tudo,
só não posso sentir a tua ausência.
Semente
Passei por ali e sem me
importar muito, sem olhar, joguei uma semente de amor e segui meu caminho.
No dia seguinte tornei
por ali passar e olhei minha semente de amor, reguei-a com um pouco mais de
amor e atenção e segui em frente. E por vários dias fiz o mesmo sem pensar no
que fazia, simplesmente fazendo.
O tempo passou e não
notei que minha semente foi se transformando em uma pequena arvore que se
inclinava para me ver todas as vezes que por ela passava.
Um dia ao ir visitar
minha semente me assustei quando em seu lugar estava uma frondosa arvore com
longos galhos repletos de flores que se balançavam e exalavam um forte e doce
perfume a medida que eu me aproximava. Até aquele momento não tinha me dado
conta que minha semente havia crescido e desenvolvido por mim tamanho amor e
carinho.
Chego a conclusão que o
amor se cultiva com amor e por ele somos responsáveis a medida que o
cultivamos.
Sinto...
Sinto que hoje estou,
mas e amanhã? Não sei...
E era para saber?
Talvez.
Mas não me importo. O
que sei é que sinto que nem sei se quero ou não, mas sinto.
Sinto que vivo no mundo
que não me sente, que passa adiante a seguir.
Sinto bater o coração
que não me escuta, mas me guia.
Sinto que não sei.
Sinto que quero
independente do querer.
Sinto que não tenho como
parar de sentir...
E assim vou seguindo e
sentindo sem ter como parar o meu sentir.
Talvez um dia
Eu vi o tempo passar, o
vento correr, o sol esquentar e a porta bater. Bateu tão rápido que não deu
tempo de me despedir e fiquei com a saudade na mão sem saber onde colocar.
Corri para um lado, para o
outro e ela ali a me esquentar as mãos e ferir meu coração e eu nada de
encontrar onde pousá-la.
Quis joga-la fora, passar
por cima, simplesmente deixá-la e seguir em busca da trilha do esquecimento.
Mas ela era um visgo que grudava e se entrelaçava apertando minhas vísceras da
alma que clamava por ser libertada da dor do abandono
O tempo continuou a
passar, o vento a correr, mas o sol esfriou e a porta não voltou a abrir,
talvez um dia...
Tempo...
Ah... se eu pudesse voltar
no tempo e dizer tudo que não disse, sonhar tudo que não sonhei, viver tudo que
não vivi.
Ah... se eu pudesse faria
o tempo voltar e dentro dele entraria e reescreveria a história. Apagaria alguns pedaços,
acrescentaria outros, alteraria outros tantos e depois o devolveria ao seu
momento para seu caminho seguir.
Se ele me permitisse o
tomaria nos braços, o faria parar e aos poucos lhe daria espaço para devagar
poder passar e não se esvair pelos dedos como água de rio que corre e ninguém
pode deter.
Ele é dono e senhor do
espaço, chega sem avisar e quando falta dele se sente já passou sem se despedir
deixando cravado seu gosto amargo de pouco e frustração a quem nem ao menos o
viu chegar e tão pouco o sentiu partir.
Ah... se eu pudesse faria
dele meu escravo e o prenderia nas suas próprias teias e o traria de volta a
cada vez que necessitasse revê-lo e refazê-lo.
Ah ... se eu pudesse domar
o tempo para que ele não a mim dominasse sem dó nem piedade sem que possa dele
escapar.
Ah... seu eu pudesse...
Tristeza
Olha minha senhora, já lhe recebi lhe dei
atenção e ate certo carinho, mas agora chega é hora de ir. Saía e feche a
porta.
Não adianta insistir, se quiseres ficar aí ficaras
sozinha, porque eu não vou lhe dar mais atenção.
É certo que fazes parte da minha vida e às
vezes és até necessária, como todos teus outros amigos da classe dos
sentimentos, mas tudo tem sua hora de começar e de findar, por isso não vou
mais repetir, se queres ficar, fique que eu estou indo.
Adeus tristeza. Bem, adeus não, tudo bem,
mas até a próxima e que não seja em breve.
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